Livro Alimentação Sustentável
Há muito o que fazer
Trecho do Livro Alimentação Sustentável da Dra. Clara Brandão (Introdução)
A sociedade civil e política acordaram para a necessidade urgente de se posicionar frente ao gravíssimo problema da fome e da miséria e suas consequências.
Poucas pessoas perceberam que o mundo só será mais equilibrado e menos faminto, quando cada um, a começar por mim, independentemente de ser rico ou pobre, passar a comer de forma mais saudável.
As doenças da fome dependem de decisão política para serem erradicadas. São elas:
- desnutrição,
- anemia,
- bócio (papo),
- falta de vitamina A,
- cárie dental e
- falta de micronutrientes (zinco, ferro, iodo).
A mortalidade infantil por desnutrição depende da qualidade e quantidade de alimento. Dentre as doenças da civilização, temos:
- as cardiovasculares (enfarto, hipertensão etc.);
- arteriosclerose;
- vários tipos de câncer;
- constipação intestinal;
- cálculo de vesícula;
- varizes;
- doenças articulares e
- a obesidade.
Essas doenças acometem, principalmente, pessoas com mais de 30 anos. São elas próprias as responsáveis pelo que comem. Portanto, nenhum programa de prevenção dessas doenças terá êxito sem a participação ativa do indivíduo bem informado, mesmo sabendo que as preferências são difíceis de mudar.
A alimentação sustentável propõe o enriquecimento daquilo que comemos, com um concentrado de minerais e vitaminas, para se obter uma dieta mais equilibrada sem mudar o sabor ou tipo de preparação a que se tem acesso.
Essa “pequena” decisão leva a uma economia média de 30% do que comemos, melhorando a qualidade da alimentação.
Multiplicando esse volume pelo número de brasileiros podemos imaginar o significado de uma atitude pessoal que pode se propagar como uma “saúde contagiante”.
Este Manual quer valorizar muitos dos nossos saberes e sabores saudáveis e você, no dia-a-dia, pode acrescentar os seus e de seus ancestrais. Vamos deixar esse legado para as gerações futuras. Há muito que fazer.
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